Surpresa: esses dois planetas anões do nosso Sistema Solar poderiam abrigar vida

Publicado por Adrien,
Fonte: arXiv
Outras Línguas: FR, EN, DE, ES
O estudo recente dos planetas anões Eris e Makémaké revela que eles podem ser compatíveis com o surgimento de uma vida extraterrestre.

Os planetas anões do Sistema Solar, tais como Ceres, Haumea, Eris, Makémaké e Plutão, encontram-se principalmente no cinturão de Kuiper, com exceção de Ceres. A sonda New Horizons da NASA, ao sobrevoar Plutão em 2015, observou sinais de atividade geológica recente. Essa atividade, pensada para ser devida às interações com sua lua Charon, levantou questões sobre a possibilidade de uma atividade similar em outros planetas anões sem luas.


O planeta anão Makémaké, menos da metade do tamanho de Plutão, ilustrado aqui com uma lua.
Crédito: NASA

Um estudo recente, utilizando dados espectrais do telescópio espacial James Webb, sugeriu, contudo, que Eris e Makémaké também poderiam ser geologicamente ativos. A análise revela a presença de metano termogênico em suas superfícies geladas, indicando uma atividade geológica em curso ou recente, tal como uma atividade hidrotermal ou criovulcânica.

Eris, de tamanho comparável ao de Plutão, e Makémaké, consideravelmente menor, desafiam as expectativas quanto à sua atividade geológica devido ao seu tamanho. Essas descobertas sublinham não apenas a complexa dinâmica interna desses corpos celestes, mas também as possibilidades de habitabilidade, a presença de fontes hidrotermais sendo considerada um elemento chave no surgimento da vida na Terra.

As implicações dessa pesquisa vão além da mera curiosidade científica; elas abrem perspectivas para a busca de vida extraterrestre, especialmente em ambientes onde não se esperava encontrar condições potencialmente propícias para a vida. O envio de sondas futuras para Eris e Makémaké poderia oferecer respostas concretas quanto ao seu potencial geológico e biológico.


O planeta anão Eris, ilustrado aqui, poderia ser geologicamente ativo, de acordo com novos dados do JWST.
Crédito: NASA

O estudo levanta questões fundamentais sobre a nossa compreensão dos corpos celestes no cinturão de Kuiper e além, reafirmando a importância da exploração espacial na busca por conhecimentos sobre o nosso Sistema Solar e as possibilidades de vida fora da Terra.
Página gerada em 0.105 segundo(s) - hospedado por Contabo
Sobre - Aviso Legal - Contato
Versão francesa | Versão inglesa | Versão alemã | Versão espanhola